segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Um dos espaços de preservação da memória escrita no Brasil é a Biblioteca Rio-Grandense que foi fundada em Agosto de 1846 como um Gabinete de Leitura. Ao longo das décadas o acervo bibliográfico e de periódicos foi crescendo, tornando-se um dos mais importantes do país. No documento de fundação do Gabinete de Leitura que daria origem a Biblioteca Rio-Grandense ficou registrado o surgimento desta instituição: '' Na sala do prédio sito á rua da Praia de propriedade do Sr. Cândido Alves Pereira e onde funciona a sociedade bailante, por convite do senhor João Barbosa Coelho, reuniram-se na tarde de 15 de agosto de 1846 os cidadões João Barbosa Coelho, Manoel José da Silva Bastos, José Maria Pires de Carvalho, Serafim José Vasques, Francisco de Paula Cardoso, Thomé Rodrigues Vasques, José Marques Vaz de Carvalho, Vicente Tourinho Filho, João Joaquim Fernandes Dias, Paulino Alves Granja, Manoel José Antunes Guimarães, João José de Andrade, Antônio Gomes de Oliveira Magano, Gaspar José Martins de Araújo, Antônio Luiz Machado, Francisco Pinto de Carvalho, Frutuoso Machado da Cunha, Manoel Coelho da Rocha Júnior,  João da Costa Pinto, José Manoel de Lima, Manoel Luiz Cardoso Guimarães e Eduardo Augusto Machado - Para fundarem o gabinete de leitura. Dentre os beneméritos conta a biblioteca os nomes do barão de Villa Isabel, Alfredo Luiz de Mello, Cipião Ferreira, João Luiz Viana, Benjamin Flores, Dr. Carlos Laudares, Luiz Alexandre Duarte, Arnaldo José Pereira, Dr. Moisés Marcondes, Joaquim de Lima Frazão, José Marques Vaz de Carvalho, Carlos Ossola, Visconde Pinto da Rocha. ''
Em 31 de dezembro de 1917, a biblioteca contava 41.184 volumes. A biblioteca pública da cidade de Rio Grande é a primeira do estado e pode ser aclamada como uma das mais notáveis do Brasil.
O número de volumes de dezembro de 1917 a 31 de dezembro de 1943 elevou-se a 83 mil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário