terça-feira, 14 de agosto de 2012
O Histório da Biblioteca
O historiador Rio-Grandino Eder Fontoura a data de
fundação da biblioteca Rio-Grandense é em 15 de agosto de 1846, sendo que essa
instituição que surgiu por iniciativa e apelo de Barbosa Coelho dirigido a um
grupo da elite local quando de um encontro na residência de José Antônio Ramos.
O nome inicial foi o Gabinete de Leitura sendo o primeiro presidente Barbosa
Coelho e o primeiro secretário Manoel Coelho da Rocha Junior. Os estatutos
foram aprovados nos dias 21 e 22 de setembro de 1846 sendo que primeiro
bibliotecário foi o próprio Barbosa Coelho.
O prédio inaugural situava-se num sobrado localizado á
rua do Artesanal (Rua Ewbank). Onde a primeira compra dos livros foi efetuada
por Barbosa Coelho e a primeira doação foi realizada por Malaquias José
Neto. Em 3 de novembro de 1847 a
biblioteca foi instalada no prédio número 146 do segundo andar a rua da Praia (Rua Marechal Floriano). No ano de 1866 mudou-se para a Direita (General
Bacelar). Conforme Fontoura, frente a difícil situação financeira para
garantir á manutenção de suas atividades, surgiu o amparo do Barao de Vila
Izabel o qual tomou varias medidas para restabelecer o prestigio e o crédito
da histórica instituição assumindo a presidência desde 14 de janeiro de 1878.
Em 1880 a biblioteca contava com um acervo de 16mil
volumes o que é considerável para a época.
A aquisiçao de um prédio mais espaçoso para a Biblioteca
ocorreu na gestão do Visconde Pinto Rocha (quando a biblioteca comprou da
municipaidade um casarão localizado na esquina das ruas General Netto e Osorio - Antiga casa da Câmara do Comércio. O governo municipal adquiriu um imóvel localizado na esquina das ruas General Netto e Floriano Peixoto prédio da prefeitura que incendiou.
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Fundador: João Barbosa Coelho
A cidade do Rio Grande
foi fundada pelos portugueses em 1737 o seu desenvolvimento resultou da
tenacidade dos humildes lusitanos que emigrando da pátria, vinham buscar no Brasil, não tanto riqueza mas a possibilidade de viver numa terra sem
preconceitos nem opressão social.
Entre os muitos portugueses que cruzaram
o Atlântico tivemos a figura deste apóstolo da cultura João
Barbosa Coelho, fundador na
data de 15 de agosto de 1846 da Bibliotheca Rio-Grandense.
João Barbosa Coelho
nasceu na cidade do Porto em 1819 e morreu com a provecta idade de 90 anos
em Lisboa no ano de 1909. Chegou ao Brasil em 20 de novembro 1820.
Exercendo a profissão de guarda-livros permaneceu alguns anos na Bahia e
depois, no Rio de Janeiro. A província, porém, impelia-o para o extremo-sul. Aporta no Rio Grande em
21 de outubro de 1845 e torna-se sócio do estabelecimento mercantil de
Manuel Marques das Neves Lobo com a razão social Lobo & Cia.
No ano seguinte, 1846 reúne vinte e um idealistas apreciadores das letras e juntos fundam um Gabinete de Leitura. Anos mais tarde essa instituição passa a denominar-se Bibliotheca Rio-Grandense.
No ano seguinte, 1846 reúne vinte e um idealistas apreciadores das letras e juntos fundam um Gabinete de Leitura. Anos mais tarde essa instituição passa a denominar-se Bibliotheca Rio-Grandense.
Hoje a Bibliotheca
Rio-Grandense é a mais antiga instituição de cultura do Rio Grande do Sul e
afirma-se como significativo testemunho da vocação pioneira da gente lusa. João Barbosa Coelho,
fundador da Bibliotheca Rio-Grandense que já tem 158 anos.
Um dos espaços de preservação da memória escrita no Brasil é a Biblioteca Rio-Grandense que foi fundada em Agosto de 1846 como um Gabinete de Leitura. Ao longo das décadas o acervo bibliográfico e de periódicos foi crescendo, tornando-se um dos mais importantes do país. No documento de fundação do Gabinete de Leitura que daria origem a Biblioteca Rio-Grandense ficou registrado o surgimento desta instituição: '' Na sala do prédio sito á rua da Praia de propriedade do Sr. Cândido Alves Pereira e onde funciona a sociedade bailante, por convite do senhor João Barbosa Coelho, reuniram-se na tarde de 15 de agosto de 1846 os cidadões João Barbosa Coelho, Manoel José da Silva Bastos, José Maria Pires de Carvalho, Serafim José Vasques, Francisco de Paula Cardoso, Thomé Rodrigues Vasques, José Marques Vaz de Carvalho, Vicente Tourinho Filho, João Joaquim Fernandes Dias, Paulino Alves Granja, Manoel José Antunes Guimarães, João José de Andrade, Antônio Gomes de Oliveira Magano, Gaspar José Martins de Araújo, Antônio Luiz Machado, Francisco Pinto de Carvalho, Frutuoso Machado da Cunha, Manoel Coelho da Rocha Júnior, João da Costa Pinto, José Manoel de Lima, Manoel Luiz Cardoso Guimarães e Eduardo Augusto Machado - Para fundarem o gabinete de leitura. Dentre os beneméritos conta a biblioteca os nomes do barão de Villa Isabel, Alfredo Luiz de Mello, Cipião Ferreira, João Luiz Viana, Benjamin Flores, Dr. Carlos Laudares, Luiz Alexandre Duarte, Arnaldo José Pereira, Dr. Moisés Marcondes, Joaquim de Lima Frazão, José Marques Vaz de Carvalho, Carlos Ossola, Visconde Pinto da Rocha. ''
Em 31 de dezembro de 1917, a biblioteca contava 41.184 volumes. A biblioteca pública da cidade de Rio Grande é a primeira do estado e pode ser aclamada como uma das mais notáveis do Brasil.
O número de volumes de dezembro de 1917 a 31 de dezembro de 1943 elevou-se a 83 mil.
Em 31 de dezembro de 1917, a biblioteca contava 41.184 volumes. A biblioteca pública da cidade de Rio Grande é a primeira do estado e pode ser aclamada como uma das mais notáveis do Brasil.
O número de volumes de dezembro de 1917 a 31 de dezembro de 1943 elevou-se a 83 mil.
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